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A infertilidade afeta cerca de 15% dos casais em idade reprodutiva e muitas vezes tem solução!

 

Sobre Infertilidade

 

A infertilidade é a ausência de gestação após um ano de relações sexuais regulares e sem métodos contraceptivos. As mulheres com mais de 35 anos devem procurar ajuda após 06 meses de tentativas sem sucesso. A dificuldade de engravidar naturalmente pode ter uma causa feminina ou masculina, ou ainda, ser uma combinação de ambas ou de outros fatores que interferem na obtenção da gravidez.

 

As causas da infertilidade variam:

1 em cada 3 mulheres inférteis tem um problema com o sistema reprodutor feminino

1 em cada 3 homens inférteis tem um problema com o sistema reprodutor masculino

1 em cada 3 casais tem um problema que afeta a ambos ou um problema indeterminado

Quando procurar um especialista?

 

Mulheres com menos de 35 anos devem procurar o médico especialista em reprodução assistida após 01 ano de relações sexuais frequentes e sem métodos contraceptivos.

Já as pacientes com mais de 35 anos, devem se consultar após 06 meses de tentativas. 

Mulheres com mais de 40 anos ou com alguma condição prévia que comprometa a fertilidade como Síndrome dos ovários policísticos, endometriose, irregularidade menstrual e doença tubária devem ser investigadas imediatamente. 

Com o passar dos anos, as chances de gestação das mulheres diminuem e, após os 35 anos, ocorre uma redução ainda mais acentuada da fertilidade. As razões são:

 Menor número de óvulos

 

Qualidade inferior dos óvulos  

Risco aumentado de outras condições de saúde

 

Causas

 

A avaliação conjunta do casal é essencial para determinar as causas da infertilidade. A seguir, listamos os problemas mais comuns que acometem os casais e afetam a fertilidade feminina e a masculina.

Ciclos Medicina Reprodutiva
Fatores de risco

Várias condições podem aumentar o risco de infertilidade feminina. São eles:

  • Idade avançada;
  • Irregularidade menstrual;
  • Obesidade / Baixo peso;
  • Praticantes de exercício físico extenuante;
  • Cólicas que pioraram ao longo do tempo;
  • História de doença inflamatória pélvica;
  • Cirurgias pélvicas anteriores – ooforectomia ou ooforoplastia / miomectomia / salpingectomia ou salpingoplastia;
  • Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs);
  • Uso de drogas / Tabagistas;
  • Gravidez ectópica (tubária) anterior.
Infertilidade feminina
  • Alterações anatômicas no útero: pólipos, miomas, sinéquias uterinas (aderências dentro da cavidade uterina) e malformações uterinas como útero bicorno, septos uterinos ou útero didelfo;
  • Fator tubário: alterações nas tubas uterinas podem ser causadas pela doença inflamatória pélvica ou pela endometriose. Nesta situação, as tubas podem estar obstruídas total ou parcialmente, impedindo a passagem dos espermatozoides e o transporte do embrião para a cavidade uterina;
  • Fator ovulatório: mais de 99% das mulheres que menstruam regularmente tem ciclos ovulatórios, entretanto, pacientes com irregularidade menstrual (ciclos com intervalos maiores de 35 dias) ou amenorreia (ausência de menstruação) devem ser investigadas. As principais causas são alterações hormonais, doenças da tireoide, tumores hipofisários, transtornos alimentares, estresse, obesidade, baixo peso, uso de medicamentos, síndrome dos ovários policísticos ou insuficiência ovariana prematura;
  • Fatores cervicais: pacientes com estenose do colo do útero por procedimentos anteriores (conização, CAF) ou cervicite (inflamação do colo do útero);
  • Idade da mulher: com o passar dos anos, a taxa de gestação natural é menor para todas as mulheres. Isso está associado também a uma redução importante da quantidade e da qualidade dos óvulos.
Fatores de risco

Conheça alguns dos fatores de risco masculinos:

  • Estar acima do peso ou obeso;
  • Tem 40 anos ou mais;
  • Exposição à radiação;
  • Exposição às toxinas ambientais, incluindo chumbo, cálcio, pesticidas ou mercúrio;
  • Uso regular de tabaco, maconha ou álcool;
  • Uso de medicamentos, que agridem diretamente as células percussoras dos espermatozoides;
  • Exposição frequente ao calor excessivo como atividades laborativas em altas temperaturas ou recreativas como frequentadores regulares de saunas ou usuários de banheira de hidromassagem;
  • Histórico de testículo(s) não descido(s), a criptorquidia;
  • Histórico de caxumba com comprometimento testicular;
  • Histórico familiar de infertilidade;
  • Histórico de varicocele;
  • Baixos níveis de testosterona.
Infertilidade masculina
  • Ausência da produção de espermatozoides, seja pela incapacidade de produção testicular dos espermatozoides ou por um fator obstrutivo (como a vasectomia) levando a azoospermia;
  • Doenças genéticas que podem levar a uma desordem na produção dos espermatozoides, como síndrome de Klinefelter, microdeleção do cromossomo Y, síndrome de Kallmann;
  • Agenesia bilateral dos ductos deferentes – doença genética caracterizada pela ausência congênita (do nascimento) nos canais que transportam os espermatozoides, se comportando como azoospermia, porém com produção intratesicular preservada;
  • Alterações congênitas (do nascimento) como criptorquidia (testículo não descido): patologia complexa onde fatores genéticos, hormonais, anatômicos e ambientais estão envolvidos podendo levar a infertilidade masculina;
  • Doenças crônicas como diabetes mellitus que podem ocasionar a ejaculação retrógrada (“orgasmo seco”), doenças inflamatórias intestinais, ou doenças que promovem inflamações sistêmicas. A atividade inflamatória própria da doença pode afetar diretamente ou criar autoanticorpos contra os espermatozoides;
  • Varicocele, que consiste na dilatação anormal das veias testiculares promovendo um aumento na temperatura local e um desbalanço na produção e qualidade dos espermatozoides;
  • Utilização de esteroides anabolizantes que bloqueiam o eixo hormonal, levando a uma redução do volume testicular e possível parada na produção dos espermatozoides em que em 5% dos casos pode ser irreversível;
  • Infecções virais na infância como a caxumba ou na vida adulta como a COVID-19;
  • Tratamentos de câncer: quimioterapia, radioterapia, cirurgias pélvicas ou retroperitoneais.

Diagnóstico

O diagnóstico se dá sempre por meio de exames feitos nos dois parceiros, concomitantemente.

Exames solicitados para mulheres

O diagnóstico será feito baseado na anamnese, exame físico e exames complementares, tais como:

  • Ultrassom transvaginal;
  • Exames laboratoriais hormonais;
  • Dosagem do hormônio antimulleriano;
  • Histerossalpingografia;
  • Histeroscopia;
  • Ressonância magnética da pelve;
  • Cariótipo.
Exames solicitados para homens

O diagnóstico começa com anamnese e exame físico completo para determinar o estado geral de saúde do homem e identificar quaisquer problemas físicos que possam afetar a fertilidade associado aos exames complementares.

Dos exames complementares o primeiro passo é a realização do espermograma, um exame simples e objetivo que permite avaliar de maneira abrangente.

Outros exames que podem ser solicitados:

  • Espermograma com capacitação seminal;
  • Exames laboratoriais hormonais;
  • Ultrassom doppler testicular;
  • Ultrassom de próstata transabdominal;
  • Ultrassom de vesículas seminais ou ressonância magnética da pelve;
  • Pesquisa de fragmentação do DNA espermático;
  • Pesquisa de microdeleção do cromossomo Y;
  • Cariótipo.
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