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O congelamento de óvulos é hoje um tema em evidência na sociedade e um serviço de alta procura nas clínicas de reprodução assistida.

As mulheres estão congelando seus óvulos não por motivos profissionais, mas porque não conseguem encontrar homens comprometidos com o casamento e a paternidade. Esta é a conclusão do maior estudo qualitativo realizado até hoje sobre congelamento eletivo, que foi apresentado na Reunião Anual da ESHRE.

Apesar de senso comum pensar que é a educação ou a carreira  que as fazem congelar seus óvulos e retardar a gravidez, os  pesquisadores de Yale defendem que são os problemas de relacionamento que estão “forçando as mulheres a adiarem a gestação”.  

O adiamento da gestação

Para chegar a essas conclusões o estudo contou com a participação de 150 mulheres de quatro clínicas de fertilização in vitro nos EUA (114 mulheres) e de três em Israel (36 mulheres), que foram entrevistadas.

As mulheres haviam completado pelo menos um ciclo de congelamento de óvulos eletivo (por motivos sociais) e a maioria (85% x 15%) estava sem um companheiro no momento do congelamento dos óvulos.

A idade média das participantes era de 36 anos e todas possuíam alto nível educacional,  o que aparentemente influenciou “a escolha do homem certo”, defendem os pesquisadores.  As participantes do estudo não queriam um parceiro com nível educacional menor, elas buscavam igualdade.

Congelar óvulos era o último recurso para preservar a fertilidade enquanto “o homem certo” não aparecia. Elas também relataram que não gostariam de ser mães solteiras.

Os dados das entrevistas foram analisados e apontaram dez caminhos que levam as mulheres ao congelamento de óvulos. Seis desses caminhos se relacionavam com as mulheres solteiras: ser solteira;  ser divorciada; ter rompido  um relacionamento; trabalhar no exterior;  ser mãe solteira por escolha ou por força das circunstâncias.

A carreira foi o motivo menos comum (2%) para  o congelamento de óvulos, mesmo entre as mulheres que trabalham para empresas que ofereciam esse tipo de benefício.

A maioria das mulheres que participaram do estudo já havia atingido seus “objetivos educacionais e profissionais”. No entanto, por volta dos 30 anos, elas recorreram ao congelamento de óvulos porque “não conseguiram encontrar um relacionamento duradouro com um parceiro estável”.

O congelamento de óvulos

“Precisamos agora centrar o nosso cuidado  na mulher solteira que nos procura querendo saber sobre o procedimento. É a jornada dela que merece a nossa atenção”, afirma a  especialista em Reprodução Humana, Ana Elisabete Dutra, diretora da Ciclos Medicina Reprodutiva.

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