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A Dieta Mediterrânea há muito é elogiada por seus múltiplos benefícios à saúde. Agora, uma nova pesquisa mostra que ela também pode auxiliar pacientes em sua jornada de infertilidade.

Conduzida por três instituições de ensino –  Monash University, University of the Sunshine Coast e University of South Australia –  a pesquisa descobriu que a Dieta Mediterrânea contribui para melhorar a fertilidade, o sucesso no emprego das tecnologias de reprodução assistida e a qualidade do sêmen em homens.

“Os pesquisadores identificaram que as propriedades anti-inflamatórias da Dieta Mediterrânea podem melhorar as chances de concepção dos casais”, explica a especialista em Reprodução Humana, Ana Elisabete Dutra, diretora da Ciclos Medicina Reprodutiva. 

A pesquisa mostra que a inflamação pode afetar a fertilidade de homens e mulheres, afetando a qualidade do sêmen, os ciclos menstruais e a implantação do embrião no útero.  O estudo prontificou-se a observar como uma dieta que reduz a inflamação – como a dieta mediterrânea – poderia melhorar a fertilidade e os resultados dos tratamentos de reprodução assistida.

“Foram encontradas evidências consistentes de que, ao aderir a uma dieta anti-inflamatória – que inclui muitas gorduras poliinsaturadas, flavonoides (como vegetais de folhas verdes) e uma quantidade limitada de carne vermelha e processada – é possível melhorar a fertilidade”, destaca Ana Elisabete Dutra.

A infertilidade é um problema que afeta 48 milhões de casais e 186 milhões de indivíduos em todo o mundo. E por mais que os especialistas em Reprodução Assistida tentem, nem sempre é possível diagnosticar a causa exata da infertilidade, casos em que nos deparamos com a infertilidade sem causa aparente, por exemplo.

“Por isso, à medida em que mais casais em todo o mundo enfrentam problemas de infertilidade e buscam acesso às tecnologias de reprodução assistida para conceber, é essencial que eles recebam também aconselhamento sobre a importância das influências dietéticas e da adoção de um estilo de vida saudável”, observa o especialista em Reprodução Assistida, Luiz Bruno Cavalcanti, diretor da Ciclos Medicina Reprodutiva.

Mais evidências a favor da Dieta Mediterrânea

A atual pesquisa não é a primeira a associar a Dieta Mediterrânea aos tratamentos de Reprodução Assistida. Uma  pesquisa   anterior  já havia apontado que mulheres que seguem a Dieta Mediterrânea, nos seis meses anteriores ao tratamento de Reprodução Assistida, têm uma chance significativamente maior de engravidar e dar à luz a um bebê vivo do que mulheres que não seguem esta dieta.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores perguntaram às mulheres sobre sua dieta, antes de serem submetidas ao tratamento de fertilização in vitro (FIV) e descobriram que aquelas que comiam mais vegetais frescos, frutas, grãos integrais, legumes, peixe, azeite e menos carne vermelha tinham 65-68%  mais probabilidade de alcançar uma gravidez e parto bem-sucedidos em comparação com mulheres com  menor adesão à dieta do estilo mediterrâneo.

pesquisa, publicado na Human Reproduction, uma dos principais revistas de medicina reprodutiva do mundo, enfocou padrões alimentares em vez de nutrientes individuais, alimentos ou grupos de alimentos. 

“A mensagem importante aqui é que os casais que estão tentando engravidar devem ser encorajados a adotar uma dieta saudável, como a Dieta do Mediterrâneo, porque uma maior adesão a este padrão alimentar pode ajudar a aumentar as chances de gravidez bem-sucedida e de nascimento de  um bebê vivo”, afirma Luiz Bruno Cavalcanti.

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